terça-feira, 1 de dezembro de 2009

TP 1- Linguagem e Cultura.

Modalidades da língua

A oralidade e a escrita são duas modalidades (ou realizações) da língua.

A modalidade oral é a nossa língua natural e a escrita é uma modalidade artificial(quer dizer que não nascemos sabendo escrever).

Como vivemos numa sociedade letrada, não nos damos conta desse caráter artificial da escrita, mas isso parece mais claro quando pensamos que muitas línguas no mundo são ágrafas, quer , dizer, não têm escrita.

Objetivo: caracterizar a língua oral e a língua escrita.

Trabalhei com os alunos do 9º ano.

Pré-leitura

- O professor entrega o texto aos alunos. (xerocado).

- Leitura silenciosa.

Pós-leitura

- O professor inicia as considerações sobre a modalidade oral, lendo o texto “Sexa” de um dos maiores cronistas brasileiros da atualidade: Luís Fernando Veríssimo.

- Analisar com os alunos os principais traços da linguagem oral, apresentadas no texto. (listá-las no quadro).

- O professor integraliza os alunos aos principais traços da linguagem oral, destacando as apresentadas pelos alunos, predominando a situação de diálogo.

A primeira delas é a presença dos interlocutores: pai e filho estão frente a frente e estabelecem a mais típica das situações da oralidade: eles tem turnos de fala, isto é, revezam-se nos papéis de locutor e interlocutor. Dessa proximidade dos interlocutores decorre uma outra característica importante da linguagem oral. Os envolvidos nela contam com o apoio extremamente significativo: o locutor tem voz, com certo ritmo e certa entonação, tem todas as possibilidades da mímica (a expressão facial e os gestos).

Produção textual

- Os alunos farão a interpretação do texto “ Sexa” de Érico Veríssimo, através da atividade oral. O papel dos personagens envolvidos no texto serão representados pelos alunos: JhonatanVorpagel ( pai), Jéssica Carine Alves da Silva ( filha) e Dienifer Denise Herrmann (mãe).

-GRAVAÇAO

Nem sempre a linguagem oral se realiza na situação de troca de posição entre locutor e interlocutor: em muitas situações, somos uma coisa ou outra. Em geral, isso muda muito o registro. Diante da televisão, do rádio, em geral somos só interlocutores, ouvintes. Outro aspecto essencial do trabalho com a linguagem oral é que não nos devemos ocupar apenas com as situações de fala, mas com as de escuta. A boa escuta envolve mais do que o respeito ao locutor: envolve a capacidade de compreender, avaliar e responder adequadamente ao que ouvimos.

TP 1- Linguagem e Cultura.


A norma Culta (Padrão)

Os dialetos socioculturais são basicamente dois: o popular e o culto. Como sabemos, também, que o que os distingue são as condições sociais, econômicas e culturais dos grupos, nos quais o nível da escolarização é decisivo. É importante o máximo de objetividade, deixando de lado sentimentos e pontos de vista muito pessoais. Ao elaborar nossos textos, a preocupação é fazê-los corretos, sem ambigüidades, diretos, enfocando objetivamente o assunto do estudo.

A própria norma culta é flexível e “incompleta”, na medida em que a língua do sujeito está sempre em construção. Como qualquer dialeto, ela sofre mudanças no tempo e no espaço, mostra intersecções, na mesma forma que se apresenta diferentemente em cada modalidade da língua: oral ou escrita.

Objetivo: Caracterizar a norma culta (padrão).

Trabalhei com alunos do 5º e 7º ano.

Trabalhei com o texto “ POR QUE SEUS PAIS ESTÃO SE DIVORCIANDO”, em parceria com a professora de Religião, onde em nossa escola, existe um grande número de alunos que vivenciam essa realidade, principalmente nas séries trabalhadas.

O texto esta dirigido claramente às crianças, então, usamos um vocabulário e uma forma de explicar a questão do divórcio de modo bem simples.

É importante mostrar aos alunos que a organização deles é fundamental, porque o texto pretende ir encaminhando o raciocínio através da sequência de dados.

Pré-leitura

- Começamos falando sobre a importância do assunto a ser tratado na aula do dia, por estarmos diante de uma realidade da turma.

- Quem de vocês, hoje, vivem essa realidade de os pais estarem ou estão se divorciando(separando)? Deixar os alunos se expressarem diante da situação.

Pós-leitura

- Após seus comentários, fazer a leitura do

texto (xerocado). Primeiramente silenciosa.

- Quando todos fizerem à leitura silenciosa, partimos para a leitura individual. Cada aluno deverá ler um parágrafo.

- O professor deverá conduzir uns

minutos de debate. Como se sentem, quais suas dificuldades diante de tal situação , como reagir. Deixar o aluno bem a vontade. (Nesse momento, vou fazer um depoimento pessoal, diante do problema discutido, por já tê-lo vivenciado).

- Em seguida, apresentar (xerocado) a atividade, para explorar o texto de Ziraldo. Deixar os alunos lerem e analisarem os desenhos. Em seguida, o professor fará as perguntas solicitadas e cada aluno deverá respondê-las, na folha entregue.

Produção textual

- Os alunos deverão produzir um texto diante do que foi discutido, comparando o texto de Ziraldo com e sua realidade. Como vocês se sentem diante dessa situação.







TP 2 – Análise Linguistica e Análise Literária.

O papel e as características da linguagem da arte, com destaque para a linguagem figurada, que é o elemento constante na obra literária. Mostrar que é impossível usar a língua sem a gramática internalizada quanto aprimorar a reflexão do aluno sobre a língua.

A arte é uma forma de conhecimento relacionada ao

cotidiano, sendo um convite a (ter) interpretação do mundo.

Objetivo: Representar uma forma de arte por meio de composição com materiais diversos, interpretar pintura surrealista, conhecer versão e obras de pintores famosos e recriar obra de pintor famoso.

RECRIAÇÃO DE QUADRO DO PORTINARI

Trabalhei com alunos do 5º e 6º anos.

Comentar com os alunos que, assim como um texto em linguagem verbal pode ser objeto de paráfrase ou paródia, também um quadro, uma pintura pode ser recriada com outro tom, geralmente bem-humorado.

- Os alunos farão uma pesquisa sobre o autor, conforme o material selecionado pelo professor de arte.

- O material deverá ser xerocado para os a

lunos, facilitando a visualização das obras. Comentar sobre a versão engraçada de obras de pintores famosos que Maurício de Souza criou. Ele fez uma espécie de “paródia da imagem”.(Pintores como: Leonardo da Vinci, Já estudado pelos alunos no decorrer do ano e José Ferraz de Almeida Junior).



- Antes de propor a produção aos alunos, orientá-los a

perceber os detalhes da obra de Portinari, listando-os no quadro. Destacar o conceito de recriação, ou seja, criação a partir de um modelo com mudança de um ou outro elemento.


PRODUÇÃO DO ALUNO NA RECRIAÇÃO DA OBRA DE PORTINARI.





TP 6 – LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II

Tudo que temos visto sobre língua a linguagem nos mostra como nossa própria existência de seres humanos é moldado pela nossa capacidade de agir pela linguagem. Distinguimo-nos de outras espécies animais porque somos capazes de nos constituir humanos pelo exercício da faculdade da linguagem. Visto nessa perspectiva, todo uso da linguagem é argumentativo, pois estabelece uma interação com o outro, uma relação de fazer social. E toda linguagem é, assim, um processo sempre em movimento.

Objetivo: Identificar parâmetros de avaliação, revisão e reescrita textual.

Trabalhei com os alunos do 5º ao 7º ano.

Pré-leitura

Nesta aula, você criará, planejará, produzirá e revisará um novo texto.

- Solicitar que os alunos estejam em duplas.

- O professor deverá apresentar para a sala de aula, cinco imagens: uma mulher, um homem, uma criança, um objeto (cadeira, caneta,celular,bolsa, carro,etc.), uma paisagem ou ambiente (casa, apartamento, escritório, quarto, etc.)

- O Professor deverá organizar as imagens sobre a mesa e determinar uma ordem para as gravuras.

Pós-leitura

- Em seguida, o professor deverá começar a inventar uma história a partir da primeira figura. Mas, atenção! O professor deverá inventar uma parte da história . Em seguida, deverá repassar para a primeira dupla. Logo em seguida, o seu colega deverá continuar a história a partir da sua invenção e relacionando as idéias à imagem seguinte.Quando as cinco imagens fizerem parte da história das duplas, vocês deverão criar um título para o texto.

Produção textual

- Com a história narrada e o título escolhido, agora vamos colocá-la no papel. As duplas deverão escrevê-lo e terminada a primeira leitura de revisão, troque de texto com outra dupla(o professor deverá auxiliá-los) e faça a leitura de revisão deste.




TP 5 – ESTILO, COERÊNCIA , COESÃO E AS RELAÇÕES LÓGICAS NOS TEXTOS.

Objetivo: Analisar a construção da coerência em textos.

Trabalhei com os alunos do 8º e 9º ano.

O Enlace de Ideias.

Nesta aula os alunos irão participar de uma brincadeira de produção de texto, a partir de respostas aparentemente coerentes aos comandos do professor.
Contudo, ao serem reveladas às verdadeiras referências das respostas dadas pelos alunos, a surpresa e a diversão serão gerais.
Pré-leitura- Você já construiu uma história que de tão maluca ficou muito engraçada?
- Para cada item a seguir, você deverá elaborar uma resposta simples e objetiva: ( O professor fará as perguntas oral, onde os alunos só escreverão as respostas).


- Agora, os alunos deverão relacionar cada resposta dada na atividade anterior aos itens que serão lidos pelo professor. Relacionar os itens seguindo a numeração.



Produção textual
- Com as novas informações sobre o seu personagem, é possível construir, detalhadamente, a história desse “Enlace Matrimonial”.


Mãos a obra!
- Apresentação oral .

TP 5 – ESTILO, COERÊNCIA , COESÃO E AS RELAÇÕES LÓGICAS NOS TEXTOS.

Trata-se de uma disciplina ligada à lingüística, que se desenvolveu a partir do século XX, cujo objetivo de estudo é o estilo. A palavra estilo faz parte do vocabulário cotidiano, significando comumente o modo pessoal de fazer algo; o conjunto de características de um objeto, de uma época; elegância no jeito de se comportar ou se vestir. Estilística não se confunde com Gramática. A língua não é uma criação individual, subjetiva, mas a linguagem permite um grau de liberdade que se manifesta no estilo, no idioleto( cruzamento dos vários dialetos: etário,regional,profissional,de gênero,social)isto é, na língua de cada indivíduo., com o conjunto de marcas pessoais que constituem sua fala. A gramática estuda os elementos da língua, enquanto a estilística estuda a linguagem que se cria com esses elementos.

Objetivo: Compreender a noção de estilo a partir de poemas

Trabalhei com os alunos do 5º ao 9º ano.

(FAZER A LEITURA DO TEXTO TREM DE FERRO)

- Deixar os alunos comentarem sobre o poema, guiando-os para a musicalidade, observando na leitura o som das palavras, dando movimento à leitura.- O professor deverá salientar aos seus alunos que, o ritmo é o movimento ou o ruído que se repete no tempo a intervalos regulares, alternando sons fortes e fracos. A sílaba é um som ou grupo de sons pronunciados numa só expiração.

Pré-leitura

Leitura silenciosa do texto Palavras são palavras ... (O texto deverá ser entregue aos alunos xerocado, para uma aula mais integralizada)
- Leitura individual ( Fiz uma leitura dramatizada, onde um aluno fez o papel do pai e outro do filho).

Pós-leitura

- Comentários sobre o autor do texto ( Houaiss – é uma referência a Antônio Housaiss, intelectual brasileiro, que morreu em 1999, autor de um dos mais completos dicionários de língua portuguesa). Os alunos fizeram pesquisas sobre a biografia do autor , para uma apresentação oral, em revistas e pela internet.
- Sublinhar as palavras desconhecidas e procurar o seu significado no dicionário (Housaiss). (Mostrar que as definições de palavra expressam a tonalidade das palavras, o sentimento que cada uma desperta em quem as usa).
- Listei na lousa, as palavras que os alunos citaram e as motivações que sentem nelas. (comentários sobre o poder da palavra).
- Ler para os alunos ...

Ótimo é uma palavra ótima. Existem palavras doces, goiabada, quindim, bombom. Existem palavras que andam, automóvel......

Toda palavra tem seu significado. A palavra tem cara do seu significado.

A palavra pela palavra tirando o seu significado fica estranha. Palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, não diz nada, é só letra e som.

· Aproveitei a oportunidade e trabalhei o texto do LER É SABER “DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ”, de Otávio Roth.

Leitura Silenciosa

· Leitura individual. (Cada aluno lerá um item).

· Comentários sobre o que realmente nos faz feliz......

(Os alunos poderão mencionar coisas grandiosas ou materiais , mas é importante que o professor conduza a reflexão da importância das coisinhas simples do dia a dia, do nosso cotidiano).

· Fazer com os alunos um exercício com a criação de rimas, . É o Jogo da Rima. O professor lê uma estrofe de poema s e a turma completará com uma palavra ,que rime e assim, o aluno que conseguir completar a rima ganhará um prêmio.

Produção textual

Agora é sua vez!

Individualmente, os alunos deverão criar um poema que haja coisinhas à toa ( não necessariamente duas dúzias) que os deixem com: sono, irritado, com fome, com sede, gordo(a), cansado, etc.

- Apresentação oral para a turma.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA

POR QUE MEU ALUNO NÃO LÊ?

Essa questão explorada neste capítulo, me chamou muita atenção, pelo fato de estar vivenciando essa situação com meus alunos. É o meu primeiro ano nessa escola. Uma Escola Municipal, localizada no interior da cidade de Igrejinha que fica em Solitária Alta.
A grande maioria dos alunos, não tem acesso a jornais, revistas, internet e até mesmo em alguns casos a própria televisão, pois os mesmos não têm o hábito de assistirem Jornal. Quando se informam de alguma notícia, é pelo rádio, onde é o meio de comunicação mais comum entre as famílias.
Percebi a pouca Visão de Mundo dos meus alunos, principalmente nas produções textuais. Então, participando do curso do Gestar II, lendo e trabalhando as atividades e trocando idéias com meus colegas e professor, resolvi focalizar os aspectos relativos ao funcionamento do meu trabalho, nas minhas aulas, onde eu poderia contribuir para a formação de novos leitores.
Lancei um desafio em sala com as perguntas: O que vocês gostariam de ler? Qual o tipo de leitura que mais lhe atrai?
“Para formar leitores, devemos ter paixão pela leitura”(BELLENGER)
Então, em que se baseia a leitura se não for no desejo? É manter uma ligação através do tato, do olhar, até mesmo do ouvido. Ler é também sair transformado de uma experiência de vida.
A atividade tortuosa de decifração de palavras que é chamada de leitura em sala de aula, não tem nada a ver com a atividade prazerosa. Ninguém gosta de fazer aquilo que é difícil demais, nem aquilo do qual não consegue extrair o sentido. Essa é uma boa caracterização da tarefa de ler em sala de aula: para uma grande maioria dos alunos ela é difícil demais, justamente porque ela não faz sentido.
Por isso os textos devem ter uma ‘ENTREGA” um maior envolvimento do professor e deve ser escolhido adequadamente para uma integração do aluno.(BELLENGER). Foi desse jeito que comecei a explorar a leitura. De uma maneira simples, onde cada aluno pudesse escolher o que gostaria de ler. Tive surpresas! Os alunos começaram a se empolgar e o interesse ficou cada vez maior. Alguns gostaram de ler os jornais, outros já preferem as revistas, os gibis, também tiveram bastante leitores, os livros novos foram todos retirados, enfim, sei que lancei uma pequena sementinha na minha escola. Mas, tenho certeza que é justamente essa resistência que está fazendo a diferença.
Hoje, tenho alunos que pedem o jornal da escola para ler, sabem quais revistas a escola tem assinatura, fazem com prazer a leitura de sua escolha, apresentando os elementos da narrativa e suas produções textuais melhoraram significativamente.
É por isso que uma das primeiras barreiras que o professor tem que negociar para poder ensinar a ler é a resistência do próprio aluno.
Aos poucos vou conquistar o amor, dos meus alunos, pela leitura.
Sou uma professora feliz!


OBS: As fotos registradas foram tiradas após o horário de aula, enquanto os alunos aguardavam a chegada do ônibus. (Alunos do 6º, 7º, 8º e 9º ano)







TP 4 - LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA I


Leitura, escrita e cultura

Vamos estudar a relação entre a cultura e os usos sociais e funções da escrita nos contextos em que vivemos e sua importância para o ensino. A escrita possibilita que nossa memória seja modificada e ampliada. Ampliada porque, antes da escrita, para aprendermos e mantermos nossas tradições, tínhamos que decorar as informações, utilizando ritmos, rimas e repetições(redundâncias de palavras, de sentidos, de morfemas e fonemas),tendo como exemplos clássicos os poemas escritos a partir da prática oral de povos.
A memória foi modificada porque, com o advento da escrita, passou a ser utilizada de outras formas. Com a escrita, passamos a ter uma ferramenta que possibilita que registremos os acontecimentos, os eventos, o que não gostaríamos de esquecer, nossos compromissos, anotações de todos os tipos e os guardemos para serem lidos e modificados, posteriormente, por nós ou pelos outros.

Objetivo: Identificar as marcas de letramento e relacionar a escrita com as práticas de cultura local.

Trabalhei com os alunos do 5º ano.


Você lembra, Pai?

Você lembra, Pai quando me ensinou
que as brigas só nos fazem mal.
Destroem com a nossa vida . . .
Esse foi o melhor ensinamento que já tive.
Você me disse que a vida é única e que
devemos preservá-la, sempre!

Você lembra, Pai quando me ensinou a
não me meter nas conversas dos adultos.
A respeitar a opinião dos outros . . .
Disse que devemos ter amor para casar.
Se não for com amor, não dará certo.
Você lembra, pai?

(Gustavo - 6º ano)


Você lembra, Pai?

Você lembra, pai quando arrumei meu
carrinho de lomba?
Dei uma martelada no meu dedo e
você abriu aquele... sorriso zombeteiro.
Mas eu não desisti, do meu carrinho!
Fui para o potreiro e . . . bati num
formigueiro.
Tive que arrumá-lo, tudo de novo!
Coloquei um volante, rodas novas e. . . lá
fui eu com meu carrinho, muito feliz!
Você lembra, pai?

(Daniel – 6º ano)

TP 4 - LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA I

Imagens do dia-a-dia

Pré-leitura

- Conversar com os alunos sobre as imagens cotidianas que muitas vezes passam despercebidas em nossa rotina. Fazê-los pensar desde as primeiras coisas que vêem quando levantam, até detalhes que fazem parte das diferentes paisagens das suas vidas.

- Pedir para os alunos fecharem os olhos e tentar reprisar as seguintes imagens:

COPIAR DO LIVRO.

Pós-leitura

- Os alunos farão uma ilustração dessas imagens cotidianas que acabaram de reprisar, através de um desenho.

Produção textual

- Agora é sua vez ! Vamos escrever o que você acabou de reprisa. Após, os alunos deverão apresentar para o grupo.


LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA



Objetivo:

Identificar as marcas de letramento e relacionar a escrita com as práticas de cultura local.


Trabalhei o Circuito Fechado com os alunos do 5º ano.


Pré-leitura
Interagi com os alunos, com os olhos fechados, reprisando as seguintes imagens:
  • O que você vê a sua volta ao levantar de sua cama?

  • Como é a imagem da sua casa?
  • Como é seu caminho até a escola?


Pós-leitura

  • Leitura individual/silêciosa do texto Circuito Fechado (xerox/ TP4)

Produção Textual

  • Cada aluno escreveu sobre o seu Circuito Fechado, usando somente substantivos e ilustrou através do desenho a mesma estrutura do texto.


Conclusão

  • Fazer com que os alunos pensem sobre as imagens cotidianas que muitas vezes passam despercebidas em nossa rotina, levantam detalhes que fazem parte das diferentes paisagens das suas vidas. Auxiliei o aluno a reconhecer no texto, durante a leitura, as referências ao cotidiano comum dos adultos como: os hábitos de higiene e às atitudes diárias ( levantar, comer, trabalhar, escrever, ler, sair, voltar, etc.) despertando a curiosidade dos alunos durante a leitura. A partir das opiniões dos alunos iniciei a leitura comentada do texto a respeito de quanto essas informações são essencias à compreensão do texto, dada a semelhança das atitudes do personagem com a vida cotidiana de cada um.


Quando fiz a proposta de trabalho sobre esse texto, com os alunos, tive uma ótima aceitação dos mesmos, ja que o texto proporciona lembranças por tratar de um memorial.
A proposta desenvolvida após a leitura individual/silênciosa e os comentários dos alunos quanto ao assunto, propus que os mesmos produzissem um poema que tratasse do mesmo referencial proporcionado pelo texto memorial.
Trabalhei com os alunos do 6º ano.


quinta-feira, 30 de julho de 2009

TRABALHANDO COM POEMAS...

Trabalhei com as turmas do 6º e 7º ano com o poema Chapeuzinho Amarelo. Fizemos a leitura e comparamos o poema com a história infantil: Chapeuzinho Vermelho.

Os alunos adoraram a comparação, já que, fazendo um paralelo entre as duas personagens, elas tem características, bem diferentes.

Após, as turmas foram dividas em grupos, onde responderam as questões elaboradas e as apresentaram, destacando características diferentes das personagens.



CHAPEUZINHO AMARELO

Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada,
nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia...
Ouvia conto de fada e estremecia!
Não brincava mais de nada...
nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
deitada, mas sem dormir,
com medo de pesadelo.

Chico Buarque de Hollanda
Literatura Comentada. São Paulo, Abril Cultural, 1980.


QUESTÕES SOBRE O POEMA "CHAPEUZINHO AMARELO"
1. É possível, depois da leitura do poema, traçar o perfil da Chapeuzinho Amarelo? Se possível, comente como é a personagem.
2. Chapeuzinho Amarelo lembra uma famosa personagem de outra conhecida história infantil: Chapeuzinho Vermelho. Trace um paralelo entre as duas personagens:
3. Uma das principais características do poema infantil é a presença da rima. Destaque todas as palavras que rimam entre si e indique a que classe gramatical pertencem.
4. O poema em questão foi escrito por um autor atual, Chico Buarque de Hollanda. Se não houvesse indicação do autor, você o classificaria como pertencente a nossa época? Justifique a sua resposta.

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II

O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar-GESTAR II é voltado para as áreas de Língua Portuguesa e Matemática. O Programa destina-se aos professores que atuam nos anos/séries finais do Ensino Fundamental da rede pública e tem como objetivo a formação continuada ampla pelo aprofundamento teórico-metodológico, para que sejam alcançadas melhorias nas práticas pedagógicas.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

LEITURA, INTERPRETAÇÃO E CRIAÇÃO ATRAVÉS DO GÊNERO MUSICAL

Aproveitando a chegada do Dia do Amigo, escolhi como tema o gênero musical, para trabalhar com os alunos do 8º ano, a letra e a música "Canção da América". Após escutarmos a música, fiz alguns questionamentos, fazendo com que o aluno demonstrasse, seu sentimento através da música o sentido e o valor de uma verdadeira amizade.



Canção Da América
Milton Nascimento

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção
que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou,
no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou,
no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier,
venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.



QUESTIONAMENTOS
1. Quais são as principais ideias do texto a respeito do sentimento da amizade?
2. E para você, um amigo é importante? Por quê?
3. O que você mais gosta e o que você menos gosta em um amigo?
4. Você considera que o tempo e a distância podem impedir o prosseguimento de uma amizade?






quarta-feira, 8 de julho de 2009

SER PROFESSOR...

Nesta caminhada educacional que começou com a minha entrada na escola, aprendi que o importante é reconhecer que precisamos estar conscientes que por mais que buscamos conhecimento, mais temos que aprender, e nessa ânsia de estar buscando nos faz crescer em sabedoria, e amor.
Sou formada em Ciências Contábeis, onde trabalhei na área, durante dez anos. Sempre gostei, da área da educação, pois me identificava muito, com o desafio do Ensinar.

Fiz "Especialização Em Metodologia Das Ciências De Educação Básica E Suas Tecnologias" trabalho na área da educação à nove anos, o que me inpulsiona a buscar novos conhecimentos, especialização nesta área educacional.

Não é fácil conciliar tantas atividades, esposa, mãe, escritório, escola e ser estudante, mas vale a pena o desafio, pois gosto muito, do que faço.

A Faculdade de Letras vem fundamentar e capacitar meu trabalho, dando-me mais segurança para separar os ensinamentos. Ela também vem para mim como a realização de um sonho, pois sempre quis ser PROFESSORA.


INTERPRETANDO E CRIANDO POEMAS


Trabalhei com meus alunos do 9º ano com o Poema de Paulo Leminski.
Após a leitura e comentários individuais, percebi um grande interesse, por parte de vários alunos, apesar de muitos terem pouco contato com esse tipo de literatura.
Como a poesia, para muitos, é a maior expressão artística do homem, é muito importante garantir a nossos alunos essa convivência com poemas, a concretização da poesia. Por isso, busquei um poema que eu pudesse explorar a visão dos alunos, com alguns questionamentos.
Por que escrevemos?
Há mil razões para escrever.
Às vezes, porém, escrevemos sem motivo algum...



RAZÃO DE SER

Tem que ter por quê?
Eu escrevo apenas.
O peixe beija e morde o que vê.
A aranha tece teias.
quando o poema me anoitece.
Lembram letras no papel,
e as estrelas lá no céu
Escrevo porque amanhece,
Ninguém tem nada com isso.
preciso porque estou tonto.
Escrevo porque preciso,
Escrevo. E pronto.

Paulo Leminski


ATIVIDADE ORAL
1. Por que você escreve?
2. Para você, o que é "escrever bem"?
3. Você acredita que é possível escrever bem sem treino frequente?
4. Na sua opinião, quais as vantagens de dominar a arte de escrever?